De acordo com a denúncia, em novembro de 2006 e entre maio de 2007 e janeiro de 2008, cinco pessoas (Naná Augusta Chiacchio Tchilian, Daniella Danielian Abuhanian, Marie Tanaka Tchilian, Anahid Tchilian Kolanian e Sueli Kezan Gabriel de Moraes) conspiraram para inserir elementos inexatos nos livros fiscais da Di Santinni. A irregularidade levou à sonegação de R$ 1,558 milhão em ICMS.
?A sonegação foi identificada pela Fazenda Estadual, que constatou divergências nos códigos fiscais de operações (CFOPs) de transferências internas de mercadorias entre os 17 estabelecimentos pertencentes à rede. Os dados lançados nas Guias de Informação e Apuração do ICMS foram comparados aos livros fiscais da empresa, onde verificou-se que a soma dos valores contábeis apresentavam crédito superior àquele contido nas declarações encaminhadas ao Fisco?, explicou o MPRJ em nota.
Já entre maio e junho de 2009, segundo a denúncia, a varejista fraudou a fiscalização tributária omitindo receita relativa a saídas de mercadorias. O fato foi comprovado pela comparação entre informações fornecidas pelas administradoras de cartão de crédito com as quais a Di Santinni operava e os números declarados à Secretaria da Fazenda do Rio. Outras cinco pessoas estão sendo acusadas pelo MP deste crime (Rejane Dilma Brito Costa, Anderson da Penha de Souza, Sidnei João Torkst Ferreira, Oziris Sampaio Aragão e Miltom Claudio Machini).
Procurada pelo GLOBO, a empresa PKK Calçados, detentora da marca Di Santinni, nega que tenha cometido sonegação fiscal. A companhia ainda disse que o MP denunciou a razão social Calçados e Confecções Di Santinni Ltda., que seria franqueada e irá prestar esclarecimento às autoridades.
Fonte: O Globo ? RJ