O movimento contido foi ajudado também pela constante atuação do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.
A moeda norte-americana caiu 0,18%, para R$ 2,2235 na venda, após ficar praticamente estável na semana passada. Veja cotação
No mês, há alta de 0,61% e no ano há queda de 5,68%.
É uma semana de agenda cheia, é natural que comece sem muitos movimentos, enquanto o fluxo de notícias não engrena, afirmou à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.
Nos EUA
O mercado aguarda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre, na quarta-feira, que pode reforçar a tese de que a recuperação da maior economia do mundo retomou o passo após a contração do trimestre anterior.
Levantamento da Reuters com analistas indica expectativa de crescimento de 3% em termos anualizados.
No mesmo dia, o Fed anuncia sua decisão de política monetária que, atualmente, tem sido a de reduzir gradualmente as medidas de estímulo. O mercado projeta aumento dos juros no segundo semestre do ano que vem, que poderia atrair recursos atualmente aplicados em outros países, como o Brasil.
Não se espera grandes surpresas da reunião, com o Fed repetindo que deve terminar seu programa de compra de títulos em outubro, de acordo com relatório de analistas do Barclays.
Intervenção do BC
Também ajudou a manter a estabilidade do dólar nesta segunda, a constante atuação do BC. Pela manhã, a autoridade vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais nas intervenções diárias, com volume equivalente a US$ 198,7 milhões e todos vencendo em 2 de fevereiro de 2015. Também foram ofertados contratos para 1º de junho de 2015, mas nenhum foi vendido.
O BC também vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco mais de 60% do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.
Especialistas destacaram, por outro lado, que a formação da Ptax deste mês, na quinta-feira, deve trazer alguma volatilidade nos próximos dias. A Ptax é calculada pelo BC e serve de referência para diversos contratos cambiais.
Fonte: G1