Atender as necessidades do mercado ou as deficiências encontradas são duas formas de inserirmos um produto ou serviço para o público alvo.
Atender as necessidades do mercado ou as deficiências encontradas são duas formas de inserirmos um produto ou serviço para o público alvo.
Com um escritório contábil não é diferente, o empresário contábil precisa identificar as necessidades dos seus clientes e as deficiências encontradas e dessa forma conseguir atender uma demanda ou criar uma, depende do seu posicionamento.
Mas como identificar uma necessidade?
Se faz necessário acompanhar o mercado, um exemplo prático foi a guarda de arquivos magnéticos e arquivos xml. Esta necessidade é do cliente, o escritório pode fazer oferecer este serviço e cobrar é claro, pois é uma necessidade.
Outra necessidade é a organização do cliente diante das obrigações com a NF-e, com o projeto SPED (Contábil, Fiscal e Pessoal), onde requer que o empresário tenha um amplo suporte para organizar seu processos.
Estas duas necessidades são gritantes e imediatas, mas como os escritórios estão reagindo a elas, como estão fazendo negócios e abordando seus clientes?
Mas com identificar deficiências?
Muito se reclama do aviltamento de honorários e com razão. Por outro lado abre uma grande brecha para quem trabalha de forma honesta e séria: o atendimento personalizado e a entrega de relatórios. Pois quem avilta honorários não tem tempo para reunir-se com o cliente e tão pouco fará reuniões com os mesmos, pois não tem tempo de prestar um serviço de qualidade.
Está é uma deficiência que pode ser transformada em oportunidade de negócio.
A falta de reunião e proximidade com o cliente também é uma deficiência. A contabilidade é um negócio e o empresário deve ter posicionamento estratégico e senso de administração e tomada de decisão.
Então tanto nas necessidades quanto nas deficiências existem ótimas oportunidades de negócios, mas é necessário estar observando, lendo, acompanhando o que acontece para não ficar para trás.
Sou Anderson Olímpio, empresário contábil, diretor da Seracon e Conselheiro do CRC do Distrito Federal.
Fonte: G1