Por Gilmara Moura - Ascom CRC/SE

Em cumprimento a um compromisso de campanha, que versava sobre a aproximação com as entidades e com instituições financeiras para estreitar laços, atender demandas dos profissionais e, no caso de instituições financeiras, minimizar as solicitações de informes, principalmente de declarações, como decores, Ângela Andrade Dantas Mendonça, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe (CRC/SE) visitou, na manhã da última sexta-feira, dia 17, a Caixa Econômica Federal (CEF).

Na ocasião, ela foi recebida por Anacleto Grosbelli, superintendente da CEF em Sergipe. Eles conversaram sobre questões contábeis, uma vez que a CEF, recentemente, adentrou com mais força no segmento econômico de contratos. Outro passo importante foi que, nos momentos de crise, nós nos diferenciamos da concorrência com relação ao juro e à oferta de crédito. A CEF foi responsável por 40% do total de empréstimos realizados no País e, no ano passado, entramos no mercado da Zona Rural e, aí, o nosso diferencial foi a agilidade. Isso nos deu mais visibilidade, afirmou Anaclero.

Mesmo estando com os dias contados, uma vez que passa a não funcionar mais a partir de novembro, Ângela Dantas pediu mais agilidade com o nos sistemas da caixa, como o Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social ? GFIP. Mas o ponto alto da conversa foi a parceria que será firmada entre o CRC/SE e a CEF. ?Temos que nos aproximar. Temos que ser grandes parceiros?, afirmou Anacleto. O superintendente, inclusive, convidou Ângela Dantas para participar de reunião com os gerentes gerais da Caixa e se comprometeu em enviar técnicos para participar de cursos promovidos pelo CRC/SE, o que pautará a gestão de Ângela Andrade: a educação continuada.

Outro pleito de Ângela foi com relação à declaração de rendimento que a caixa solicita aos clientes no momento da abertura de crédito e esses, consequentemente, aos pedem aos contadores. Sempre orientei que não dêem declaração que não esteja de acordo com a realidade da empresa. Mas, às vezes, se o contador não fizer de acordo com a necessidade do cliente, corre o risco de perdê-lo?, disse Ângela.

Anacleto lembrou que o gerente tem autonomia para ultrapassar o limite, por isso, o contador não precisa ficar ?refém? do cliente. ?Mas o inverso também é verdadeiro. Os dados servem de balizador para ir além ou não, declara o superintendente da classe. Ele se mostrou solícito a todas as demandas levadas pela presidente do CRC/SE.

Terreno
A prefeitura autorizou, através de decreto, a compra do terreno localizado ao lado da atual sede do CRC, mas para que o processo ganhe agilidade, é preciso que passar pela avaliação da Caixa. Portanto, Ângela aproveitou a ocasião, para solicitar uma pouco de celeridade com relação ao processo de avaliação. ?Faremos isso o quanto antes?, comprometeu-se Anacleto Grosbelli.