Na sessão anterior, a moeda dos Estados Unidos caiu 2,89%, para R$ 2,1942, seu menor nível desde 26 de junho.
O mercado está oscilando bastante porque depois da decisão do Fed, (o dólar) tem que traçar novos ajustes, afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano.
Na quarta-feira, o BC norte-americano decidiu continuar comprando títulos ao ritmo de US$ 85 bilhõespor mês, expressando preocupação de que um forte aumento nos custos de empréstimo nos últimos meses possa pesar sobre a economia.
A decisão deve abrir uma nova perspectiva para o desempenho do dólar no Brasil, mas ainda há dúvidas sobre qual o patamar a moeda deverá se estabilizar. Agora são novos rumos e novas metas. Ontem caiu muito e ainda tem espaço para cair mais, afirmou Romano.
Já o diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme, acredita que a postura do Fed levará o dólar a passar a operar dentro de uma banda entre R$ 2,20 e R$ 2,25.
O Fed não adotou a medida que todos esperavam de dar início ao desmonte do programa de incentivos e um fato que contribuiu para isso foi o desconforto que isso criaria para as taxas de juros. O aumento dos juros poderia comprometer parte do que foi conquistado por lá, disse Nehme.
No cenário interno, o Banco Central deu mais um passo no programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a venda dos 10 mil contratos ofertados de swap cambial tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - com vencimento em 3 de fevereiro de 2014.
Fonte: G1