De acordo com o estudo, realizado mensalmente com mais de 150 milhões de CPFs, 23,30% dos cadastros negativos concentrava-se nos consumidores com essa faixa etária, seguidos de perto pelos que tem mais de 65 anos (22,28%). Em terceiro lugar ficou a faixa etária de 40 a 49 anos, com participação de 16,38%.
?Na faixa dos 30 anos, as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz etc. Todos esses fatores aliados à falta de planejamento orçamentário, que ainda não faz parte da cultura do brasileiro, impactam negativamente na capacidade de pagamento?, explica, em nota, o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Em relação à inadimplência dos idosos, Borges explica, na divulgação, que as principais causas são diminuição da renda real com a aposentadoria, aumento das despesas com remédios e planos de saúde, facilidade para contrair empréstimos consignados e a prática de emprestar o nome para terceiros (geralmente familiares) realizarem compras a prazo.
O indicador de julho confirma, ainda, tendência apresentada desde o início do ano e revela que a inadimplência no comércio continua concentrada nas dívidas com valores acima de R$ 500, com participação de 48,97%, diz o SPC.
Em segundo lugar vêm as dívidas com valor de R$ 100 a R$ 250, com participação de 18,55%. As dívidas entre R$ 250 e R$ 500 e até R$ 100 ficaram com a mesma participação cada, de 16,24%.
Quanto ao gênero dos consumidores com dívidas em atraso, novamente houve um ligeiro equilíbrio, diz a pesquisa, também seguindo a tendência apontada desde o começo de 2013. De acordo com o indicador, 53,88% dos cadastros inadimplentes pertenciam a mulheres, enquanto que 46,12% pertenciam a homens.
Fonte: G1