O Banco Central vê mais inflação no próximo ano do que via antes, apesar de reforçar que o atual ciclo de aperto monetário fará os preços entrarem em trajetória de declínio, ao mesmo tempo em que acredita que a depreciação do real ante o dólar é uma pressão inflacionária no curto prazo.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira (18), o BC repetiu que sua política deve permanecer especialmente vigilante e que é apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso.
Isso sinaliza que o BC pode manter o atual ritmo do aperto, como esperado pelo mercado. Na semana passada, ele elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, a 8,50 por cento ao ano, mantendo o passo da reunião do Copom de maio, em meio à inflação elevada e à economia ainda sem sinais consistentes de recuperação.
Fonte: G1