Para o ministro, a menor pressão da inflação traz confiança para o empresariado de que a inflação não vai crescer, vai permanecer controlada e portanto vai incentivar uma situação mais favorável para investimento, para consumo e para os negócios.
O ministro da economia falou sobre o resultado do IBC-Br, divulgado nesta sexta pelo BC, e que surpreendeu o mercado por ser a maior queda mensal desde dezembro de 2008. A atividade econômica do país teve queda de 1,4% em maio deste ano, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Foi o primeiro recuo desde fevereiro deste ano, quando houve baixa de 0,41%, e a maior retração mensal desde dezembro de 2008 (-4,31%), segundo dados do BC.
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), por isso é considerado uma prévia do desse dado. A comparação foi feita pelo índice que tira a influência da variação sazonal.
Com o resultado ruim da economia, segundo o índice medido pelo Banco Central, economistas acreditam que os cortes de juros vão continuar, mas em ritmo menor. O BC vai continuar subindo juros? Provavelmente sim, mas provavelmente também não no ritmo que vem fazendo nas últimas duas reuniões do Copom, diz o economista e ex-diretor do BC, Alexandre Schwartzman.
Fonte: G1