A queda na inflação dos alimentos foi o fator que mais contribuiu para desacelerar a alta do IPC-3i. Essa classe de despesa saiu de alta de 6,52% no primeiro trimestre para avanço de 0,55% no segundo, graças principalmente às hortaliças e legumes, cujos preços caíram 4,04% após terem disparado 46,67% nos três primeiros meses do ano.
Outros quatro grupos registraram inflação mais baixa: transportes (1,47% para 0,09%), despesas diversas (4,90% para 0,40%), educação, leitura e recreação (2,45% para 0,73%) e comunicação (0,79% para deflação de 0,55%). Cada um deles foi majoritariamente influenciado pelos itens gasolina (5,14% para queda de 1,54%), cigarros (11,11% para baixa de 0,05%), excursão e tour (9,36% para 0,97%), tarifa de telefone residencial (1,23% para diminuição de 1,96%), respectivamente.
Habitação (de deflação de 0,74% para alta de 1,70%), saúde e cuidados pessoais (1,50% para 2,66%) e vestuário (0,67% para 2,78%) registraram preços mais altos entre o primeiro e o segundo trimestre. Nessas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: tarifa de eletricidade residencial (de queda de 17,74% para recuo de 1,40%), medicamentos em geral (0,59% para 4,40%) e roupas (0,17% para 3,54%), nesta ordem.
Fonte: G1