O corte será, principalmente, em gastos de custeio. Nao haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo. Será na máquina, por exemplo, viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros, aluguéis. Nesse primeiro momento, [o corte] será abaixo de R$ 15 bilhões, mas estaremos a acompanhando ao longo fo ano para ver se novos cortes serão necessários. O importante é cumprir a meta, e ela será obtida a qualquer custo. Mantega disse ainda que não está previsto aumento de impostos.
O ministro da Fazenda tem prometido que o setor público consolidado registrará um superávit primário de 2,3% do PIB neste ano, o equivalente a R$ 110,9 bilhões. Em percentual do PIB, isso representará queda frente ao patamar registrado em todo ano passado (2,38% do PIB).
Esses cortes de despesas têm como objetivo cumprir a meta de economia para o pagamento de juros ? chamado superávit primário - e compensar a perda de arrecadação com a redução de impostos feita ao longo do ano. O corte tem sido defendido pela oposição e para aliados.
O equilíbrio das contas do governo, discutida pela presidente Dilma Rousseff durante a reunião de ministros dessa semana, é ainda mais importante em um momento em que o câmbio e as bolsas de países emergentes passam por turbulência.
Aliados do governo também propuseram reduzir o número de ministérios. Porém, Mantega disse que a Fazenda não está estudando isso e que a responsabilidade é da Presidência da República.
Fonte: G1