O Índice da Situação Atual (ISA-S), usado no cálculo do indicador, teve queda de 0,7% ao registrar 102,6 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica, de 110,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou pela primeira vez desde novembro de 2012, para 136,1 pontos. A alta de 0,4%, no entanto, foi insuficiente para fazer o índice ultrapassar a média histórica de 139,5 pontos, mostrando que o setor continua em compasso de espera de sinais mais evidentes de recuperação.
A pesquisa mostra que a queda do ISA-S foi influenciado pelo quesito volume de demanda atual (-1,0%). A proporção de empresas que avaliam a demanda atual como forte passou de 15,0% para 15,3%, enquanto a parcela das que a consideram fraca sai de 17,8% para 19,1%.
O indicador que mede a expectativa de demanda nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Expectativas, ao avançar 0,9% em junho. A proporção de empresas prevendo melhora da demanda aumentou de 43,0% para 43,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora diminuiu de 7,4% para 7,1%. O indicador do quesito tendência dos negócios ficou praticamente estável, avançando 0,1% em junho.
Os indicadores da Sondagem de Serviços de junho de 2013 sugerem a manutenção de um quadro de desempenho ainda moderado. A percepção sobre a situação presente evoluiu desfavoravelmente pelo terceiro mês consecutivo, embora a taxas cadentes. Houve, contudo, interrupção da trajetória de seis meses de gradual diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes.
Fonte: G1