A taxa de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país cedeu ligeiramente para 11,2% em maio, ante 11,3% em abril, indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), divulgada nesta quarta-feira (26). Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego era de 10,6%.
O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2,472 milhões de pessoas, 19 mil menos que em abril. A população economicamente ativa (PEA) das sete regiões ficou em 22,121 milhões de pessoas, 74 mil mais que em fevereiro.
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.
Na passagem de abril para maio, o desemprego cresceu apenas em Belo Horizonte (de 7,1% para 7,4%) e manteve-se estável em Porto Alegre (6,5%) e em São Paulo (11,4%). A taxa diminuiu no Distrito Federal (de 12,9% para 12,2%), em Fortaleza (de 8,8% para 8,6%), no Recife (de 13,4% para 12,9%) e em Salvador (de 20,2% para 19,7%).
Setores
Na comparação de maio com abril, o nível de ocupação cresceu de modo generalizado. A construção e o setor de serviços foram os que mais contrataram, com 13 mil (0,8%) e 80 mil (0,7%) postos de trabalho, respectivamente. O setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas abriu 16 mil vagas (0,4%), e a indústria de transformação, 8 mil (0,3%).
Renda
Em abril, no conjunto das sete regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,2%, para R$ 1.588, em relação a março. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.635, alta de 0,3% ante março.
Na comparação com abril do ano passado, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 0,3% e o dos assalariados avançou 0,2%.
A massa de rendimentos dos ocupados nas sete regiões diminuiu 0,5% em abril ante março, enquanto a massa dos assalariados reduziu 0,1%. Ante abril do ano passado, a massa de rendimento dos ocupados e assalariados subiu 0,4%.
Na pesquisa do Dieese/Seade, os dados relativos à renda referem-se sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Fonte: G1