Convênio entre CNI e Sebrae vai fomentar inovação nas MPE
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O Sebrae e a Confederação Nacional da Indústria - CNI -, assinaram na última sexta-feira, 1º, em São Paulo, um convênio no valor de R$ 48,6 milhões (até o final de 2013) para fomentar a inovação nas micro e pequenas empresas.

O documento foi firmado diante de uma platéia de representantes do governo, entre eles o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES -, Luciano Coutinho, e de grandes empresas do país, como Natura, Grupo Ultra, CPFL, Embraer e IBM, durante reunião do Comitê de Mobilização Empresarial pela Inovação - MEI.

Para o presidente Paulo Okamotto, o convênio é de suma importância para ajudar as pequenas empresas, que muitas vezes desconhecem as possibilidades de inovação. Num primeiro momento, faremos a sensibilização de milhares de empresas. Depois, dependendo da demanda, apoiaremos na consultoria para a produção de projetos inovadores e busca de recursos junto às empresas financiadoras.

A parceria do Sebrae com a CNI irá criar a Rede de Núcleos de Inovação - RNI -, que agregará núcleos de inovação nos estados, ligados às federações estaduais da indústria, e núcleos de inovação setoriais, vinculados às associações setoriais nacionais.

Com o apoio da RNI, que vai atuar em todo o território nacional, as empresas serão motivadas a ingressar na agenda da inovação, adquirindo conhecimentos e condições necessárias para implantar ferramentas de gestão, definindo seus planos e projetos e participando de uma comunidade de empresas inovadoras.

EIXOS

O convênio prevê sensibilizar pelo menos 18 mil micro e pequenas empresas no País para a importância da inovação. Além disso, deverão ser implantados três mil planos de inovação nas empresas e fornecida assessoria na busca de recursos de fundos setoriais para 2.400 empresas. Este é apenas o começo. No futuro, deveremos colocar mais recursos para chegarmos a muito mais empresas, disse Okamotto.

O acordo entre CNI e Sebrae contempla seis eixos: eventos de sensibilização e motivação; cursos de capacitação em gestão; planos de inovação; suporte à adoção da estratégia; consultorias para elaboração de projetos à análise de órgãos de fomento; e avaliação e monitoramento de resultados.

Para o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, a baixa produtividade deste setor impacta na produtividade média da economia, atingindo as cadeias de valor. Por isso, precisamos fomentar a inovação nos pequenos empreendimentos, aumentando a competitividade e, consequentemente, a produtividade.

De acordo com Robson Andrade, presidente em exercício da CNI, a apresentação de projetos e a disponibilidade dos recursos já são um avanço muito grande, considerando principalmente que as micro e pequenas empresas têm muitas dificuldades de investir em inovação porque estão muito voltadas para o seu dia a dia, para o seu mercado.

Para ele, esse é exatamente o nicho de empresas em que precisamos atuar, para fazer com que deem um salto de qualidade, de desenvolvimento de produtos para atingir um mercado maior.

 

Fonte: Agência Sebrae de Notícias


Data: 04/10/2010 às 05h48
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