Houve também desaceleração sobre o resultado do mesmo mês de 2012, que foi de 0,51%.
A variação de 0,46% é a menor desde agosto de 2012, quando ficou em 0,39%.
No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 6,46%, queda com relação aos 6,51% que estava nos 12 meses imediatamente anteriores.
Com isso, a taxa acumulada de 12 meses ficou dentro do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 6,5%.
Remédios pesam
De acordo com o IBGE, os remédios, com 0,10 ponto percentual, lideraram os principais impactos do mês, com alta de 2,94% em maio após a de 0,93% em abril. O aumento no item refletiu o reajuste vigente desde 4 de abril (que variou de 2,70% a 6,31% conforme a classificação do medicamento) e, com isso, o ano acumula alta de 4,18%, diz o instituto.
Os remédios levaram saúde e cuidados pessoais ao mais elevado resultado de grupo, atingindo 1,30% contra 0,63% do mês anterior, diz.
Habitação (de 0,68% para 0,72%) e vestuário (de 0,44% para 0,76%) também apresentaram taxas crescentes.
Tomate cai e alimentos desaceleram
Os alimentos registraram desaceleação para 0,47% em relação a abril, quando a alta havia sido de 1% - o grupo alimentação e bebidas é o que mais contribuiu para a redução do IPCA-15 de abril para maio, diz o IBGE.
Um dos destaques é o tomate, cujos preços chegaram a cair 12,42% no mês, diz o IBGE. Outros alimentos importantes registraram quedas, como o açúcar refinado (-6,46%) e cristal (-2,37%), óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%).
Aumentos de preços significativos, contudo, foram registrados no feijão carioca (10,13%), cebola (5,63%), batata-inglesa (5,45%), leite em pó (3,32%), leite longa vida (3,14%), frutas (2,33%) e pão francês (1,50%).
Transportes saiu de queda de 0,01% para 0,03%. Destacam-se as quedas nas tarifas aéreas (-3,41%), ônibus urbanos (-0,43%) e gasolina (-0,36%).
O grupo artigos de residência (de 0,39% em abril para 0,18% em maio) também teve influência na redução do índice no mês, além das despesas pessoais (de 0,48% para 0,46%) e educação (de 0,10% para 0,08%), destaca o IBGE.
Regiões
Entre os índices regionais, o maior foi registrado em Recife (0,76%), onde os preços dos alimentos subiram 1,33%. O índice mais baixo ocorreu em Salvador (0,23%).
Fonte: G1