De acordo com a FGV, a piora está relacionada ao Indicador de Expectativas (IE), um dos itens que compõem o ICE, tendo em vista que o Indicador da Situação Atual (ISA) evoluiu favoravelmente. Nota-se, porém que todos os indicadores estão na zona favorável, embora próximos à região que marca o limite para a zona desfavorável, salienta a FGV.
Oito países analisados na região registraram clima econômico favorável em abril de 2013. Nesse grupo, houve melhora no Equador e Paraguai. Quedas ocorreram no Brasil (- 0,2 ponto), Chile (-0,2) e Peru (-0,3).
A situação ficou estável na Bolívia, Colômbia e México. Argentina e Uruguai passaram da zona favorável para a desfavorável e a Venezuela continua registrando os indicadores mais baixos de clima econômico, diz a FGV.
Pelo mundo
No mundo, contudo, o ICE continuou a trajetória de melhora e foi superior à média histórica dos últimos dez anos, subindo de 5,2 para 5,4 pontos, um aumento de 0,2 ponto percentual.
Apesar do avanço, ainda não se pode dizer que a economia mundial esteja entrando num ciclo sustentado de forte crescimento, avalia a FGV, ressaltando que os resultados variam entre as regiões.
De acordo com a FGV, a melhora mundial é explicada pelo resultado na Ásia, liderada pelo Japão, onde o ICE passou de 4,8 pontos para 6,3 pontos.
Na União Europeia, a melhora foi discreta (4,6 para 4,7 pontos) e o clima econômico continuou na zona desfavorável. A baixa demanda, desemprego e elevados déficits públicos foram apontados pelos especialistas como os principais problemas da região.
Nos Estados Unidos, desemprego, déficit público e falta de confiança nas politicas governamentais impedem uma melhora na avaliação do clima econômico, que permaneceu no mesmo nível de janeiro de 2013.
Fonte: G1