Indicador de clima econômico recua na América Latina, diz FGV
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O indicador que avalia o clima econômico da América Latina recuou de janeiro a abril deste ano, após registrar melhora desde outubro do ano passado, aponta nesta quarta-feira (15) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV, recuou de 5,5 pontos para 5,2 pontos entre janeiro e abril de 2013.

De acordo com a FGV, a piora está relacionada ao Indicador de Expectativas (IE), um dos itens que compõem o ICE, tendo em vista que o Indicador da Situação Atual (ISA) evoluiu favoravelmente. Nota-se, porém que todos os indicadores estão na zona favorável, embora próximos à região que marca o limite para a zona desfavorável, salienta a FGV.

Oito países analisados na região registraram clima econômico favorável em abril de 2013. Nesse grupo, houve melhora no Equador e Paraguai. Quedas ocorreram no Brasil (- 0,2 ponto), Chile (-0,2) e Peru (-0,3).

A situação ficou estável na Bolívia, Colômbia e México. Argentina e Uruguai passaram da zona favorável para a desfavorável e a Venezuela continua registrando os indicadores mais baixos de clima econômico, diz a FGV.

Pelo mundo
No mundo, contudo, o ICE continuou a trajetória de melhora e foi superior à média histórica dos últimos dez anos, subindo de 5,2 para 5,4 pontos, um aumento de 0,2 ponto percentual.

Apesar do avanço, ainda não se pode dizer que a economia mundial esteja entrando num ciclo sustentado de forte crescimento, avalia a FGV, ressaltando que os resultados variam entre as regiões.

De acordo com a FGV, a melhora mundial é explicada pelo resultado na Ásia, liderada pelo Japão, onde o ICE passou de 4,8 pontos para 6,3 pontos.

Na União Europeia, a melhora foi discreta (4,6 para 4,7 pontos) e o clima econômico continuou na zona desfavorável. A baixa demanda, desemprego e elevados déficits públicos foram apontados pelos especialistas como os principais problemas da região.

Nos Estados Unidos, desemprego, déficit público e falta de confiança nas politicas governamentais impedem uma melhora na avaliação do clima econômico, que permaneceu no mesmo nível de janeiro de 2013.

 

 

Fonte: G1


Data: 15/05/2013 às 09h05
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