A moeda norte-americana subiu 0,35%, a R$ 2,02 para a venda. Veja a cotação
Nos primeiros negócios do dia, o dólar chegou a operar em queda.
A questão da cautela está prevalecendo, afirmou o estrategista de renda fixa do Banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno, à agência Reuters, lembrando também de dados econômicos ruins na zona do euro.
As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos caíam 0,6% em março - uma pausa na recuperação do mercado imobiliário norte-americano, que vinha contribuindo para estimular a economia do país.
Na zona do euro, dados divulgados nesta segunda-feira mostraram que a França e a Espanha não atingiram suas metas de déficit orçamentário no ano passado. A França, por exemplo, registrou déficit de 4,8%, ante meta de 4,5% para o período.
Os dados econômicos ruins incrementaram o movimento de aversão a risco, que vinha crescendo nos últimos dias com conflito entre as Coreias e o atentado na maratona de Boston.
O mercado doméstico de dólar segue pressionado ainda por uma fraqueza no fluxo cambial, que tem mostrado saída de recursos do país. Os dados mais recentes do Banco Central mostraram que no período entre 8 e 12 de abril, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 2,941 bilhões.
A aversão ao risco e a consequente evasão de divisas do país fez o dólar voltar a ser negociado acima de 2 reais na semana passada. Segundo a Reuters, analistas afirmam, no entanto, que a moeda deveria subir um pouco mais antes de uma possível ação do Banco Central para segurar as cotações. O dólar precisaria chegar mais perto de R$ 2,04 para levar a uma intervenção, afirmou à Reuters o operador de câmbio da Renascença Corretora, José Carlos Amado.
Fonte: G1