A moeda fechou em queda de 0,46%, a R$ 1,9755. Veja a cotação.
Analistas citavam um contexto favorável para maior entrada de dólares no segundo trimestre do ano, com um cenário econômico externo menos incerto e programas de afrouxamento monetário nos Estados Unidos e no Japão, além de embarques das safras agrícolas brasileiras e expectativa de juros maiores no país, diz a agência Reuters.
Apesar de dados de inflação divulgados nesta quarta-feira terem diminuído as apostas de que a Selic subiria já em abril, o mercado continua prevendo que o aperto monetário terá início em maio, o que aumentaria a atratividade do país para investidores estrangeiros.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a alta para 0,47% em março, resultado levemente abaixo das expectativas do mercado.
A tendência é de ingresso (de divisas), tanto pela balança comercial, com o período favorável de entrada de dólares, como pelo lado financeiro. E há um certo refresco do exterior também, afirmou o consultor de pesquisas econômicas do Banco Tokyo-Mitsubishi, Mauricio Nakahodo.
Segundo dados do BC, o país registrou entrada líquida de dólares pela primeira vez em três meses em março. O resultado foi puxado pela conta comercial, que teve saldo positivo de US$ 2,019 de dólares. Já a conta financeira continuava negativa, em US$ 1,627 bilhão.
No exterior, as praças acionárias norte-americanas e europeias operavam no azul, depois que a China reportou importações acima das expectativas, sugerindo que a demanda doméstica estava ganhando força.
Fonte: G1