Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,91% no ano e, 7,15%, nos últimos 12 meses.
A inflação para as famílias de baixa renda ficou acima da média, segundo a FGV. Em março, o IPC-BR (das famílias com renda de um a 33 salários) registrou variação de 0,72%. No acumulado em 12 meses, o IPC-C1 ficou em 6,16%.
Duas das oito classes de despesa que integram o cálculo do índice mostraram avanço nas taxas de variação. Habitação passou de -1,86% para 0,76% e vestuário, de -0,41% para 0,72%. Nesses grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -14,08% para 1,00%) e roupas (de -0,46% para 0,93%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (de 1,50% para 1,28%); transportes (de 0,72% para 0,21%); despesas diversas (de 0,89% para 0,18%); saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,36%); educação, leitura e recreação (de 0,64% para 0,42%) e comunicação (de 0,44% para 0,31%).
Nesses grupos, as principais influências partiram de carnes bovinas (de -0,47% para -2,32%), gasolina (de 5,10% para 0,17%), cigarros (de 1,27% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,94% para -0,10%), hotel (de 2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (de 0,84% para 0,37%).
Considerado vilão da inflação, o preço do tomate subiu menos, segundo o indicador, na passagem de fevereiro para março, de 13,78% para 10,47%.
Fonte: G1