Usado no cálculo do ICC, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,4%, para 124,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,5%, para 108,0 pontos. A comparação dos níveis deste indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista nem pessimista) em relação ao futuro próximo.
Nos três meses anteriores, a percepção de piora da situação econômica geral vinha sendo o principal fator a contribuir para a evolução negativa do ICC. Em março, a maior contribuição é dada pelos quesitos que medem o grau de satisfação com a situação financeira das famílias.
O indicador de satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8% em março, ao passar de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1). A proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1% para 23,1%; no mesmo período, a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6% para 12,8%.
O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira nos seis meses seguintes recuou -2,9%. A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 42,3% para 39,0%; a dos que preveem piora aumentou de 4,4% para 5,1%.
Fonte: G1