Nesta sexta, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo com uma fonte do governo afirma que o BC pode ainda aumentar o número de atuações por dia no mercado de câmbio, com uma sequência de vários leilões-surpresa.
O dólar acumula queda de 4,7% desde o final de junho. A bilionária oferta de ações da Petrobras e diversas outras emissões de títulos são apontadas como a fonte de uma expressiva oferta de dólares no mercado local.
A resposta do governo ao fluxo de moeda para o país deve continuar como principal fator de definição da taxa de câmbio na próxima semana, avalia Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prosper, no Rio de Janeiro.
Quando passar toda a entrada da Petrobras pelo mercado, pode ser que a gente tenha um congelamento dessa tendência de queda. Pode até ser que volte um pouco, a 1,75 (real). Agora, se não for feito nada um pouco mais incisivo, a tendência de queda vai continuar, afirmou.
Neste pregão, o BC seguiu o script dos últimos dias e realizou dois leilões de compra de dólares, um no meio e outro no final das operações. Desde o início da estratégia de dois leilões, no dia 8, as reservas internacionais já aumentaram US$ 4,8 bilhões, segundo o dado mais recente.