No período, a receita total das MPEs paulistas foi de R$ 45,1 bilhões, sendo R$ 2 bilhões acima do valor apresentado em novembro de 2011.
O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo registraram um incremento de 4,7% em novembro em relação ao mesmo período ano anterior. Este foi o melhor desempenho do setor em novembro desde 2000.
No penúltimo mês do ano, a receita total das MPEs paulistas foi de R$ 45,1 bilhões, sendo R$ 2 bilhões acima do valor apresentado em novembro de 2011. As empresas faturaram, em média, R$ 28,9 mil por mês cada uma.
Entre o setores, o melhor desempenho foi do comércio, com evolução de 10,2%, com a indústria na sequência avançando 5,8%. Por outro lado, o setor de serviços retraiu 3%.
O consumo foi determinante para os bons resultados das MPEs paulistas A evolução favorável da ocupação e da renda do trabalhador tem ajudado os números das MPEs de São Paulo, explica Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.
Na comparação com o mês anterior, o faturamento registrou retração de 5,5%. O fato de novembro ter tido dois dias úteis a menos do que o mês anterior contribuiu para o resultado. Também em outubro, a receita do comércio é beneficiada pelas vendas para o Dia das Crianças, o que pesa no cálculo, disse Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae-SP.
De acordo com expectativas do Sebrae-SP, mesmo com o desempenho fraco da economia brasileira, com estimativa de crescimento de 0,98%, o faturamento das micro e pequenas empresas deve subir entre 8% e 8,5%.
Já para 2013, as expectativas de crescimento marcam 3,27%, e as MPEs devem acompanhar esse movimento. No período, os três setores (indústria, comércio e serviços) devem registrar um crescimento mais equilibrado.
Ainda assim, a entidade alerta para os risco relacionados ao cenário internacional adverso, além de uma possível limitação do consumo em função da inflação.
A pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pelo Sebrae-SP, com 2.716 MPEs e tem apoio da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Fonte: Brasil Econômico