Ele afirmou ainda que a economia brasileira deve se acelerar a partir do segundo semestre deste ano. Hoje, já percebemos um ritmo de atividade maior no segundo trimestre do que no primeiro trimestre, exemplificou.
Tombini argumentou que um maior crescimento a partir de julho será possível por conta dos bons fundamentos da economia brasileira.
O presidente do BC disse ainda que a turbulência na economia internacional, gera um cenário desinflacionário sobre as commodities, o que ajuda a controlar a alta de preços no mercado interno.
Além disso, destacou que o dólar ficou cerca de 6% mais caro em relação ao real em maio, movimento considerado moderado por ele se comparado ao que ocorreu em outros países.
SPREAD
O presidente do BC afirmou ainda que o spread bancário (diferença entre a taxa de captação paga pelos bancos para obter recursos e a cobrado dos consumidores e empresas) teve uma pequena redução no mês passado.
Tombini atribuiu a redução à queda nos juros básicos da economia (taxa Selic) desde agosto do ano passado.
INADIMPLÊNCIA
Tombini também disse que a tendência é que a inadimplência se reduza no segundo semestre deste ano.
De acordo com ele, isso deve ocorrer porque o calote atual reflete empréstimos antigos, em especial no caso de veículos. Concessões feitas a partir de agosto de 2011 apresentariam nível menor de atrasos, disse o presidente do BC.
A própria aceleração da economia esperada a partir do segundo semestre, com geração de novos postos de trabalho e renda em alta, declarou, já deve contribuir para uma queda na inadimplência.
Fonte: Folha de S.Paulo