BNDES reduz juros de capital de giro para 6% ao ano para microempresas
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Socila (BNDES) anunciou nesta terça-feira (5) redução de juros do programa de financiamento de capital de giro. A taxa cobrada pelo BNDES de 9,5% ao ano caiu para 6% para micro e pequenas empresas, e 6,5% para médias empresas ao ano. Médias-grandes e grandes empresas terão taxa de 8% contra os 10% cobrados anteriormente.

Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o Progeren, programa de capital de giro, tem especial foco para a média empresa, que, segundo explicou, vem sofrendo concorrência externa.

Por isso, o BNDES expandiu o programa, que estava restrito a alguns setores da indústria, às médias empresas de toda a indústria de transformação. O presidente do BNDES disse que a indústria é o segmento onde o crédito cresce abaixo da média.

O Progeren tem orçamento de R$ 14 bilhões – R$ 3 bilhões para médias-grandes e grandes empresas, e R$ 11 bilhões para pequenas e médias empresas - e vai até 31 de dezembro de 2013.

Segundo Luciano Coutinho, o momento de incerteza em relação à economia global resulta num movimento de aversão ao risco no sistema financeiro.

“Isso criou um impacto nos investimentos do setor privado. Mas, mesmo diante do quadro de apreensão, é fundamental reafirmar a natureza saudável da economia brasileira, com excelentes fundamentos e perspectivas de longo prazo de crescimento da economia brasileira. Isso se fundamenta na capacidade de crescimento do mercado interno. E é expressiva a sustentação do emprego e da renda como suporte à continuidade do crescimento do mercado interno. E quanto mais investimento, mais crescimento potencial”, explicou Coutinho.

Segundo pesquisa do BNDES o crescimento nos investimentos do país até 2015 tem perspectivas positivas: deverá ser de 6% ao ano. A estimativa de crescimento de investimento na indústria é de 5,3% ao ano, abaixo da média, segundo o BNDES, por isso a decisão de baixar juros e aumentar o escopo da linha de crédito para micro, pequenas e médias empresas.

“O programa não resolve o problema da competitividade da indústria, que sofre com custos, carga tributária, taxas de câmbio, dificuldades de logística, mas vai ajudar a atravessar o período difícil que o setor vem atravessando”, disse Coutinho.

 

Fonte: G1


Data: 06/06/2012 às 09h07
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