O emprego voltou a crescer nos dois primeiros meses de 2012, de acordo com os dados do Informe Conjuntural divulgados nesta quinta-feira (12) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
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Em janeiro e fevereiro, o emprego voltou a crescer em um ritmo um pouco maior (2% e 1,9% frente aos mesmos meses de 2011), mas manteve o desempenho abaixo da média.
A indústria foi o setor que mais perdeu empregos no último ano. A queda foi de 1,5% para as indústrias extrativa, de transformação e de produção e distribuição de gás, eletricidade e água. Foram 55 mil postos de trabalhos metropolitanos perdidos.
O emprego formal também seguiu a tendência de menor crescimento. Nos últimos 12 meses, o fluxo líquido de vagas formais foi de 1,4 milhão, o menor ritmo de criação de empregos desde janeiro de 2010.
Os empregos informais continuam caindo nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras, de acordo com os dados. Em fevereiro de 2012, comparado ao mesmo mês de 2011, o emprego com carteira no setor privado cresceu 5,4%, enquanto o emprego sem carteira recuou 7,7%.
Em fevereiro, a participação do emprego formal chegou a 61,8% do total da ocupação - maior participação do emprego formal na série histórica, iniciada em março de 2002.
Desemprego
A taxa de desemprego atingiu 5,7% da força de trabalho em fevereiro, um aumento de 0,2 ponto percentual na comparação com janeiro. No entanto, segundo a CNI, a taxa de desemprego foi a menor quando comparada com os mesmos meses dos anos anteriores. A expectativa é que o Brasil termine o ano com uma taxa de desemprego de 5,5%.
Fonte: R7