A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo, cresceu 1,08% em março, na comparação com fevereiro, ficando em R$ 1,85 trilhão, ante dívida de R$ 1,83 trilhão no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
A dívida interna registrou um aumento de 0,89%, para R$ 1,77 trilhão, uma desaceleração em relação a fevereiro, que havia registrado alta de 2,08%.
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Já a dívida externa registrou aumentou 5,5%, para R$ 80 bilhões, em março; em janeiro, a dívida externa registrada era de R$ 75,8 bilhões. A dívida externa é o resultado da emissão de bônus do tesouro no mercado mundial.
Entenda
A dívida pública federal representa o quanto o governo deve para outros governos, instituições nacionais ou internacionais e a sociedade. Ela é composta pela dívida pública mobiliária federal interna (credores nacionais) e dívida pública federal externa (credores internacionais).
Parte da dívida pública federal, chamada mobiliária, está em poder de investidores. Esses investidores compram títulos do governo, como o Tesouro Direto, por exemplo. Essa é a maneira encontrada pelo Estado de financiar suas operações sem ter de pegar dinheiro emprestado no mercado, a juros altos.
Grosso modo, o governo vende sua dívida à vista e paga em prazos predeterminados, com juros variáveis, mas também preestabelecidos. Os títulos brasileiros mais recorrentes são atrelados a taxa Selic e à inflação oficial.
Fonte: Folha UOL