Mesmo que alguns bancos estejam oferecendo taxas de juros mais baixas do que as que você paga por um financiamento, o custo da mudança, em alguns casos, pode limitar os benefícios da troca.
Especialistas ouvidos pelos repórteres Carolina Matos e Toni Sciarretta dizem que isso é mais comum no caso de empréstimos em que o bem fica em nome da instituição financeira até a quitação do débito. É que a transferência dessa alienação traz, ao devedor, despesas com cartórios e registros, entre outros custos.
Já no crédito para compra de bens de consumo --em que não há alienação--, trocar a dívida para um banco que cobre juros menores costuma valer a pena.
Veja exemplos de trocas de dívida e saiba quando a mudança vale a pena na íntegra da reportagem da Folha nesta segunda-feira.
Pesquisar antes é a melhor solução; a preguiça pode custar caro. Se a pessoa já tomou o empréstimo, vale a pena fazer cotações para negociar taxas menores, seja barganhando com a instituição atual ou mudando para a concorrência.
Mas é preciso avaliar bem para ver quando compensa a troca, diz Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site que funciona como buscador de taxas em diferentes bancos.
Fonte: Folha UOL