Em janeiro de 2012, 33 empresas brasileiras decretaram falência, o menor número para o mês desde 2005, ano em que entrou em vigor a nova Leia de Falências, informou nesta segunda-feira (6) a Serasa Experian. As micro e pequenas empresas, porém, continuam na liderança isolada do ranking de quebras.
As razões para o resultado do primeiro mês do ano são, segundo os economistas da entidade, os juros em queda; a inflação menor; a perda de fôlego da inadimplência de empresas e consumidores e os estímulos do governo ao consumo, por meio da redução de impostos.
Com esse cenário, as firmas vendem mais, geram caixa e conseguem pagar suas dívidas.
Ranking de quebras
Houve 33 quebras decretadas no primeiro mês de 2012, sendo que 29 foram de micro e pequenas empresas, três de médias e uma de grande.
Por outro lado, cresceu o número de falência requerida, o que significa que a empresa anda mal das pernas e pode fechar as portas. Em janeiro, 124 firmas pediram falência, contra 120 em dezembro do ano passado.
Neste recorte, as micro e pequenas empresas também lideram os pedidos, com 70 dos 124. Na segunda posição estão as médias, com 31 pedidos, seguidas das grandes empresas, com 23 solicitações.
Em janeiro, houve também uma evolução dos requerimentos de recuperação judicial - o número passou de 57 em dezembro para 86 no primeiro mês de 2012.
Segundo a Serasa, isso significa que ainda há negócios com dificuldades, que são principalmente segmentos ou setores não ligados ao consumo, o que acontece com empresas de todos os portes.
Fonte: R7
