A abertura oficial da exposição contou com a presença de contabilistas, conselheiros e delegados do CRCMG, além das ilustres presenças do presidente do Conselho Federal de Contabilidade, contador Juarez Domingues Carneiro; da Presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim; do presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade, contador José Martonio Alves Coelho; do diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Dr. Reynaldo Maia Muniz; do professor da FACE-UFMG, ex-presidente do CRCMG e detentor da Medalha Mérito Contábil de Minas Gerais, contador Luiz Francisco Serra; da coordenadora de graduação em Ciências Contábeis da FACE, contadora Jaqueline Veneroso Alves da Cunha, e do curador do Museu Itinerante em Minas Gerais, contador Oscar Lopes da Silva.
O presidente do CRCMG, Walter Roosevelt Coutinho, destacou que Belo Horizonte se sente honrada por poder abrigar essa história viva por um mês. Além disso, falou sobre a importância do Museu para a classe contábil. O objetivo maior é educar, conscientizar, informar os profissionais contábeis do futuro. E, consequentemente, contribuir para a melhoria da profissão, afirma Coutinho.
O curador do Museu em Minas Gerias, professor Oscar Lopes, agradeceu, também, a oportunidade de Minas mais uma vez fazer história e falou de planos para criação de um Museu no estado. Sou um homem sonhador, com o convite sonhei mais alto. Que usemos dessa ideia para unir forças para fazer o Museu da Contabilidade em Minas, falou Oscar.
Encerrando os discursos, o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, ressaltou a alegria que sentia em participar daquele momento e a importância das visitas ao Museu. Façam a visita ao Museu, indiquem aos seus colegas. É importante que a sociedade em geral conheça essa história e não somente os contabilistas e estudantes da contabilidade. Desejamos, também, que outras instituições em todo o Brasil abracem essa ideia, assim como foi feito em Minas, finaliza Domingues.
Homenageado
Em cada estado por onde passa, a exposição homenageia o trabalho de importantes contabilistas. Em Belo Horizonte, o homenageado é o contador mineiro professor doutor Antônio Lopes de Sá. Na exposição, podem ser vistos alguns de seus objetos pessoais, utilizados durante seu trabalho, além de diplomas e medalhas conquistadas ao longo de sua carreira contábil. Para o presidente do CFC, a história da contabilidade em Minas Gerais é contada através de Lopes de Sá. Ele nos mostrou a beleza e a grandeza de um homem que se dedicou à contabilidade. Começou produzindo suas obras, artigos, utilizando formas rudimentares, mas também pôde aproveitar das tecnologias usadas nos dias de hoje, disse Juarez.
Para Coutinho, Lopes de Sá é um museu vivo. Ele buscou repassar aos profissionais contábeis todo o conhecimento que devemos trazer do passado e levar para o futuro. E fez conhecimento durante todo o presente. É um exemplo do que é a vida dedicada à contabilidade. Por isso, ele nunca será esquecido, finaliza.
Exposição
O Museu é aberto ao público e ficará em Belo Horizonte até o dia 24 de fevereiro, com o horário de funcionamento das 13 às 20 horas. A entrada é gratuita. A exposição, que teve início no Ceará, passará por todos os estados até chegar ao Pará em agosto, quando acontece o Congresso Brasileiro de Contabilidade.
O projeto, que oferece um passeio à história da profissão, retratando seu desenvolvimento e as conquistas da classe, é uma parceria da Academia Brasileira de Ciências Contábeis com o Conselho Federal de Contabilidade, a Fundação Brasileira de Contabilidade e o CRCMG e tem o patrocínio da Mastermaq. Os visitantes têm a oportunidade de ver objetos antigos e modernos utilizados pelos contabilistas; conhecer a estrutura de conselhos e congressos de contabilidade; ver exposição de fotos e vídeos que registraram momentos marcantes para a classe, dentre outras curiosidades.
Fonte: CFC