WASHINGTON - O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse há pouco que as economias emergentes estão menos preparadas para lidar com um eventual agravamento da crise mundial do que estavam em 2008. A política fiscal não é tão robusta de forma a permitir sair da crise com aumento de gastos, disse.
Segundo ele, os países emergentes têm sido um dos principais motores do crescimento nos últimos anos, respondendo por cerca da metade da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) global, mas agora já começam a sentir efeitos da crise. Os spreads de títulos públicos subiram e os mercados acionários perderam valor.
Zoellick comentou também que a crise deverá levar algum tempo para se materializar nos dados da economia real, mas já há alguns sinais preliminares, como no caso do PMI (índice de gerentes de compra, da sigla em inglês) industrial.
Ele recomendou duas estratégias para os emergentes atravessarem a crise. Não façam coisas estúpidas. Não permitam que os países naveguem no protecionismo. Zoellick também recomendou que os países adotem políticas voltadas ao crescimento de longo prazo.
Fonte: http://www.sitecontabil.com.br/noticias/134.html Valor Econômico