Por Ana Paula Machado
CRCSE
Para finalizar o primeiro turno de palestras do XIII Encontro da Mulher Contabilista, na manhã desta quinta-feira (21), os participantes foram agraciados com a palestra “Pink Tax – O custo de ser mulher”.
O tema foi apresentado pela advogada, mestre em Direito, fundadora e mentora do Women in Law Mentoring Brazil (WLM) e Head of Tax na Yara Brazil, Ana Paula Yurgel; pela procuradora da Fazenda Nacional, coidealizadora e cofundadora do Tributos a Elas, mestre em Direito e Políticas Públicas, Lana Borges Câmara; e pela procuradora da Fazenda Nacional, primeira mulher eleita presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil, integrante do comitê de riscos e capital do BB, integrante do comitê de auditoria da Tupy S/A e integrante do comitê de integridade do pacto global da ONU Brasil, Iêda Cagni. O painel contou com a mediação da conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Ana Luiza Pereira Lima.
Segundo as palestrantes, Pink Tax, ou taxa rosa, é uma prática comum de mercado pouco falada, mas muito praticada, com a cobrança mais alta em artigos femininos. “Os preços acabam por ser mais elevados quando os bens e serviços destinam-se ao gênero-alvo feminino. Pink Tax não é mera especulação! É um fenômeno mercadológico presente na conjuntura estrutural de toda a sociedade, e são necessárias medidas e posicionamentos governamentais que busquem alterar essa realidade”, ressaltaram as painelistas.
As profissionais ainda reforçaram que a indústria tende ao estereótipo do gênero feminino, com abordagens agressivas de marketing, sobrepondo cada vez mais lançamentos de produtos ultradirecionados ao público feminino.